Ex.Saúde, Presidente, Governo
A voz que acabamos de ouvir é de Yaguarê Yamã. Ele lê na língua do seu povo Maraguá a história do mito da origem do beija-flor. Aos 50 anos, Yaguarê já escreveu mais de 40 livros para crianças.
Toda história que o escritor indígena conta vem das memórias de criança, das histórias que os mais antigos pajés contavam para os pequenos na aldeia onde vivem até hoje, na margem do Rio Abacaxis, no município de Nova Olinda, no Amazonas. De Manaus até lá, são 12 horas de viagem de barco e mais cinco de lancha pequena.
Em um país em que 24% das vendas do varejo pertencem ao livro infanto-juvenil, Yaguarê escreve e desenha para que o puratig, que em português significa ‘remo sagrado’, e que o Guayarê, nome de menino da beira do rio, sejam conhecidos e sigam vivos no aprendizado das crianças.
“Na verdade o Yaguarê escritor nasceu de um sonho, de levar o que a cultura indígena representa. E cresci visando esse pensamento. De levar para a cidade o que o mundo indígena tem de mais bonito, de mais belo, de mais verdadeiro, de mais autêntico. Ao invés de outras pessoas não indígenas falarem a respeito de nós, a pergunta é por que nós não falarmos nós mesmos sobre nós? Aí evita preconceito, esteriótipos”.
Foi justamente para contar histórias diferentes das que ouvia quando era criança que a professora Priscila Obací se tornou escritora infantil. Autora do livro “Xirêzinho”, Priscila faz poesia para criança sobre Nanã, Iemanjá, Oxum. São as yabás, divindades femininas da mitologia iorubá.
“Eu acho que essa escritora nasce da necessidade de curar a minha criança que teve pouco acesso a essas literaturas a esses livros, principalmente na escola. E o quanto isso feriu a construção da minha autoestima e da minha identidade positiva”.
Mulher negra e do Candomblé, ela quer que as crianças, como os seus filhos Melik Rudá e Bakari Mairê, cresçam escutando e lendo histórias sobre diversidade e liberdade. Narrativas que combatam o racismo e que fortaleçam a autoestima e os sonhos dos pequenos.
Edição: Daniella Longuinho / Liliane Farias
Uma das terras indígenas demarcadas é em Aldeia Velha (BA). E a outra é em Cacique Fontoura (MG).
Após participar da 2ª Reunião de Ministros da Fazenda e Presidentes de Bancos Centrais do G20, o ministro brasileiro ainda teria agenda com FMI, Banco Mundial e representantes europeus para assuntos econômicos.
O esforço é para que não se perca as doses que vencem dia 30 de abril. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, faz apelo para que as famílias levem as crianças e adolescentes aos postos de vacinação. E confirmou que a segunda dose está garantida, para quem tomou a primeira.
Juíza considerou a gravidade da conduta, o que justificaria a prisão preventiva. A mulher alega que o tio estava vivo quando chegou ao banco, o que é desmentido pelo SAMU.
O ministro da fazenda lembrou que os países assumiram compromissos da Agenda 2030 da ONU. Entre eles, o combate à fome e a limitação do aumento da temperatura do planeta.
Os escritores Yaguarê Yamã e Priscila Obací contam como viraram escritores de livros infantis e sobre a responsabilidade de dar visibilidade às culturas indígena e negra na infância.
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