A chegada de um bebê traz grandes transformações para as famílias. Esse momento costuma ser antecedido por muita expectativa e cuidados, e, em alguns casos, por situações desafiadoras.
A primeira gestação da jornalista Alessandra Flach foi de gêmeos. Logo nas primeiras semanas, um dos fetos parou de se desenvolver, resultando em uma gravidez única. Na época, com 27 anos, Alessandra conta que não recebeu orientações médicas suficientes e que, até ali, não sabia dos riscos de um parto prematuro.
Durante um ultrassom, mais uma intercorrência: ela estava com baixo volume de líquido amniótico. Após se sentir mal, Alessandra precisou ser internada. E, com 32 semanas de gestação, foi submetida a um parto de emergência.
“Foi muito sofrido esse períoodo. Ele nasceu sem conseguir respirar. Nasceu roxinho. Eu mal encontrei ele e já levaram ele para a UTI. Eu não tinha nem ideia do que era ser uma mãe de um bebê de UTI”.
A médica Lilian Sadeck, do Departamento Científico de Neonatalogia da Sociedade Brasileira de Pediatria, cita as principais complicações na gestação que podem levar a um parto prematuro.
“A hipertensão arterial materna, o sofrimento fetal, o descolamento prematuro de placenta…”
Segundo a especialista, existem quatro níveis de prematuridade: pré-termos tardios, de 34 a 36 semanas de gestação; moderados, 32 a 33 semanas; muito pré-termos, de 28 a 31 semanas e pré-termos extremos, abaixo de 28 semanas de gravidez. Cada semana a mais dentro do útero permite melhor desenvolvimento do bebê.
Os recém-nascidos prematuros têm risco maior de hipotermia (temperatura corporal baixa); dificuldades respiratórias e alimentares; risco de sangramento intracraniano e problemas no coração. A melhor forma de prevenir um parto prematuro é através de um bom pré-natal, ressalta a pediatra Lilian Sadeck.
Após 38 dias de internação, João, o filho de Alessandra, teve alta. Ele já estava recebendo o leite materno e contou com todo o suporte na UTI da maternidade. Hoje, Alessandra celebra o apoio de familiares e a vida do jovem, já com 16 anos.
Estima-se que 300 mil bebês nasçam prematuros por ano no Brasil. O número representa 12% do total de partos. O Dia Mundial da Prematuridade é celebrado em 17 de novembro.
Ouça a entrevista completa com a médica Lilian Sadeck, aqui.
* Com produção de Beatriz Evaristo e colaboração de Natália Maciel
Em todo o Brasil nascem cerca de 300 mil bebês prematuros por ano
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SOBRE MIM
Amanda Costa
Natural do Ceará com 40+ apaixonada pelo Rio de Janeiro e carioca de coração. Defensora de causas sociais e políticas de grande relevância para o nosso Brasil.
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