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Amanda Costa

Lula pede diálogo aberto e franco com Trump, em artigo no NYT

Em artigo publicado neste domingo (14), no jornal ‘The New York Times’, o presidente Lula se direcionou ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para “estabelecer diálogo aberto e franco”; mas, reforçou que “a democracia e a soberania brasileiras não estão em discussão”.
O posicionamento de Lula é publicado depois que autoridades norte-americanas voltaram a ameaçar o Brasil, após a condenação de Jair Bolsonaro a 27 anos de prisão, por tentativa de golpe de Estado.
No texto, Lula argumenta que “trazer de volta os empregos norte americanos e a reindustrialização são motivações legítimas”, mas que ações unilaterais contra países específicos, como a imposição de tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros, é uma solução equivocada e sem lógica.
Lula lembra que na última década e meia, os EUA “acumularam um superávit de US$ 410 bilhões no comércio bilateral”, que “quase 75% das exportações dos EUA para o Brasil entram isentas de impostos”, que a tarifa média sobre os produtos norte-americanos é de 2,7% e que “oito dos dez principais itens têm tarifa zero”.
Segundo Lula, a falta de justificativa deixa claro que “a motivação da Casa Branca é política”. 
O presidente brasileiro disse ter “orgulho” da decisão do Supremo Tribunal Federal do Brasil, que condenou Bolsonaro, “após meses de investigações que revelaram planos para assassinar” Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes.
Lula também afirmou não haver perseguição contra empresas de tecnologia norte-americanas. Segundo ele, todas as plataformas digitais “estão sujeitas às mesmas leis” e que é “desonesto chamar regulamentação de censura”, quando o que está em jogo é a proteção contra fraudes, desinformação e o discurso de ódio.
Ainda no texto, o presidente brasileiro defendeu o PIX, como ferramenta rápida, gratuita e segura que estimula a economia. E finalizou, lembrando as palavras do primeiro discurso de Donald Trump, na Assembleia Geral das Nações Unidas em 2017, quando o presidente norte-americano disse que “nações soberanas fortes permitem que países diversos, com valores, culturas e sonhos diferentes, não apenas coexistam, mas trabalhem lado a lado com base no respeito mútuo”. 
Ainda este mês, Lula e Trump devem estar no mesmo evento, no Debate Geral da Semana de Alto Nível da Assembleia Geral das Nações Unidas, marcada para começar dia 23 de setembro.

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SOBRE MIM
Amanda Costa
Natural do Ceará com 40+ apaixonada pelo Rio de Janeiro e carioca de coração. Defensora de causas sociais e políticas de grande relevância para o nosso Brasil.
#vamosquerer um futuro melhor.
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