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Amanda Costa

Brasil reduz número de jovens que não trabalham e nem estudam

Ex.Saúde, Presidente, Governo

O Brasil reduziu o número de jovens entre 18 e 24 anos que não trabalham, não estudam e nem seguem em formação. Essas informações estão no relatório internacional Education at a Glance, divulgado nesta terça-feira (10), pela OCDE, Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. 
A taxa caiu de 29,4%, em 2016, para 24%, no ano passado. 
Segundo o estudo, um mercado de trabalho forte e a participação crescente na educação levaram a essa redução.
O relatório também aponta a redução no número de jovens adultos sem o Ensino Médio completo: o percentual de brasileiros de 25 a 34 anos sem essa formação diminuiu 8 pontos percentuais de 2016 a 2023. Mas, em todo o país, essa é a realidade de 27% de jovens. Percentual acima da média da OCDE, que é de 14%.  
A falta de estudo é um dos fatores que dificulta na hora de conseguir um emprego. No Brasil, 64% dos jovens com 25 a 34 anos sem Ensino Médio ou qualificação técnica estão empregados, em comparação com 75% daqueles com essa etapa concluída. E, quando empregados, os salários dos trabalhadores sem essa formação tendem a ser menores. 
Em relação ao gênero, meninas e mulheres têm desempenhos educacionais melhores que meninos e homens, em quase todos os dados disponíveis no estudo. As brasileiras entre 25 e 34 anos tem maior probabilidade de concluir o Ensino Superior: em média 28% delas terminam uma graduação; enquanto entre os homens o percentual é de 20%.
Apesar de superarem os homens na Educação, no mercado de trabalho essas mulheres têm menos probabilidade de estarem empregadas. No Brasil, apenas 44% das mulheres jovens com escolaridade inferior ao Ensino Médio estão empregadas, enquanto entre os homens com a mesma formação, essa taxa é de 80%.   
Os percentuais aumentam conforme aumenta a formação escolar, mas as desigualdades entre os gêneros persistem e também estão presentes na remuneração. Em toda a OCDE, as mulheres jovens com qualificação superior ganham em média 83% do salário dos seus pares do sexo masculino. No Brasil, a disparidade é maior, elas ganham em média 75% do salário dos homens.   
O estudo traz uma série de indicadores que permitem comparar os sistemas educacionais dos países e das regiões participantes. A OCDE é uma organização econômica, com 38 países membros, fundada em 1961 para estimular o progresso econômico.  
*Com informações da Agência Brasil. 
Edição: Sâmia Mendes / Liliane Farias

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SOBRE MIM
Amanda Costa
Natural do Ceará com 40+ apaixonada pelo Rio de Janeiro e carioca de coração. Defensora de causas sociais e políticas de grande relevância para o nosso Brasil.
#vamosquerer um futuro melhor.
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