Ex.Saúde, Presidente, Governo
Vinte e seis escolas municipais de Porto Alegre voltaram a funcionar nesta segunda-feira (20). Nesta terça, são mais 17. Na semana, 50 vão retomar as atividades após 20 dias paradas por causa das enchentes na capital gaúcha.
As aulas voltam nas unidades que não foram afetadas pelas águas.
Na escola João Carlos D’Avila Paixão Cortês, na Vila Ipiranga, o Martim Alexandre foi uma das crianças que voltaram. A mãe dele, Amanda Mendonça, disse que ele é autista e sentiu falta da rotina.
“A agitação. A agitação de ficar sem dar a rotina da escola, de vir para a escola, ter esse tempo junto com os coleguinhas, com o professor. Ele perdeu bastante coisa de convívio. Mas acho que agora já vai retomar e vai dar tudo certo”.
A diretora da escola, Luciene Brandão, explicou que este é o momento de acolher as crianças.
“De deixar que eles tragam a sua experiência, mas da forma deles, de uma forma bem tranquila e acolhendo o que eles têm para dizer para nós, mas mostrando esse lado acolhedor, esse lado da brincadeira, esse lado que eles estão em lugar seguro”.
O secretário de educação de Porto Alegre, José Paulo da Rosa, disse que os alunos que não voltaram nesta semana estão sendo mapeados para serem realocados para outras instituições de ensino. Isso porque têm escolas bastante danificadas e em bairros que ficaram alagados. A recuperação dessas unidades deve custar R$ 30 milhões.
“Cerca de 30 escolas em torno disso que foram diretamente afetadas pela enchente. Isso representa cerca de 6 mil estudantes, mais ou menos, diretamente afetados pela enchente nas escolas. Mas tem outras escolas que têm problemas com seus servidores. Então a gente está falando em cerca de 50% hoje, cerca de 40 mil estudantes que estão diretamente com mais dificuldade de retomar as atividades”.
Além das escolas da rede municipal, outras cem de educação infantil, conveniadas com a prefeitura também voltaram hoje.
Edição: Roberta Lopes / Liliane Farias
De acordo com o Departamento Municipal de Águas e Esgoto, as estações de bombeamento dessas áreas não funcionaram plenamente, por isso a água permaneceu nesses locais.
O estado tem apenas dois abrigos voltados para acolhimento de pessoas com mais de 60 afestadas pelas enchentes
O prazo foi dado pelo ministro do STF, Edson Fachin, que julga ação apresentada pelo Partido Verde, questionando alterações feitas pelo governo e pela Assembleia Legislativa do estado. De acordo com o PV, as mudanças no código tornaram as regras ambientais mais flexíveis.
A decisão veio depois das fortes chuvas que caíram na capital do Rio Grande do Sul nesta quinta. A prefeito da cidade, Sebastião Melo, anunciou também o fechamento das comportas das barragens, para tentar regular a subida do nível dos rios e lagos.
Nesta quinta-feira, a bola rola também para Botafogo de Ribeirão Preto e Palmeiras; Cuiabá e Goiás; Ceará e CRB; São Paulo e Águia de Marabá.
A decisão, em caráter liminar, é da Juíza Substituta da 1ª Vara Cível de Brasília. A medida ocorre após sucessivas denúncias de cancelamentos de forma unilateral por parte da Amil Assistência Médica Internacional e a Allcare Administradora de Benefícios
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